Acabei de ler um livro que tomei emprestado de minha aluna Daisy.
Chama-se: “A viagem de Théo” de Catherine Clément – Ed. Companhia das Letras.
Uma passagem do livro chamou-me a atenção e gostaria de compartilhá-la.
É um texto encontrado numa Igreja em Baltimore-EUA. Autor desconhecido.
Vale como guia de personalidade e presença de espírito. Quando tiver um tempo tranquilo leia de forma introspectiva. Reflita.
Aproveite a leitura…
“Ide tranquilamente entre o túmulo e a pressa e lembrai-vos da paz que podia existir no silêncio. Sem alienação, vivei tanto quanto possível em bons termos com todas as pessoas. Dizei calma e claramente vossa verdade, e ouvi os outros, mesmo o pobre de espírito e o ignorante; eles também têm sua história. Evitai os indivíduos barulhentos e agressivos, eles são um insulto para o espírito. Não vos compareis com ninguém: correríeis o risco de vos tornar vaidosos. Sempre há alguém maior e menor que vós.
Desfrutai vossos projetos assim como vossas realizações, sede sempre interessados em vossa carreira, por mais modesta que seja: é uma verdadeira posse nas propriedades mutáveis do tempo. Sede prudente em vossos negócios, porque o mundo está cheio de malícias. Mas não sejais cegos no que concerne à virtude que existe: vários indivíduos buscam os grandes ideais e em toda parte a vida é repleta de heroísmo. Sede vós mesmos. Sobretudo não simuleis a amizade! Tampouco sede cínico no amor, porque em face de qualquer esterilidade e de qualquer desencanto ele é tão eterno quanto a relva…
Aceitai com bondade o conselho dos anos renunciando com graça a sua juventude. Fortalecei a prudência de espírito para vos proteger em caso de infortúnio repentino. Mas não vos aborreçais com quimeras! Numerosos temores nascem da fadiga e da solidão… Para lá de uma disciplina sadia, sede ternos convosco mesmos. Sois filhos do universo, tanto quantos as árvores e as estrelas: tendes o direito de estar aqui…
E, percebais ou não, o universo se desenrola sem dúvida como deveria. Estais em paz com Deus, qualquer que seja vossa concepção dele e, quaisquer que sejam vossas obras e vossos sonhos, guardai no desconcerto ruidoso da vida a paz em vossa alma. Com todas as suas perfídias, as suas tarefas fastidiosas e os seus sonhos desfeitos, o mundo é belo! Prestai atenção… Tratai de ser felizes.”