Arquivo mensal: outubro 2014

MECANISMO DA RESPIRAÇÃO

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O que acontece quando respiramos?

Quando inspiramos pela boca ou pelo nariz a traqueia leva o ar para os brônquios, que se ramificam em milhões de pequenos sacos de ar, transportando-o até os pulmões. Assim o oxigênio é levado ao sangue através desses sacos de ar e é transportado pelos glóbulos vermelhos até chegar aos capilares. O oxigênio é então absorvido pelos tecidos do corpo e trocado por dióxido de carbono, e este é exalado pela expiração.

O diafragma

Ele é um músculo em forma de cúpula entre o tórax e o abdômen, é o músculo principal da respiração. Projetado para trabalhar como uma bomba, na inspiração ele se contrai e, por causa da diferença de pressão nas regiões interna e externa do corpo, o ar é puxado para dentro. Na expiração ele relaxa, a cúpula sobe e o ar usado é dispensado. Ao relaxar ele pré-ativa a musculatura abdominal.

Respiração no Pilates  

No Pilates tentamos guiar a respiração para a região inferior da caixa torácica. Assim tentamos utilizar um espectro mais completo dos músculos respiratórios, assim como os profundos músculos transversos e oblíquos do abdômen. Durante os exercícios usamos a expiração para ajudar a contrair os abdominais profundos e retrair levemente o umbigo antes de cada movimento. Dessa forma, no Pilates a respiração não é utilizada apenas para oxigenar o sangue, mas também para criar um forte centro pélvico abdominal.

Segundo Stephen Cope (Yoga and the quest for the true self) a completa respiração diafragmática estimula as ondas alfa associadas ao relaxamento, enquanto a respiração torácica pode ter um impacto negativo ao causar um acúmulo de tensão no maxilar, na boca e entre as escápulas.

Fonte: Treinamento de força com bola: Collen Craig – Phorte editora

A ORGANIZAÇÃO MUSCULAR DO PILATES

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Unir pontos corretamente durante os exercícios e entre os mesmos era mais importante para Joseph H. Pilates do que o número de repetições ou a quantidade de carga elevada. O treinamento de carga tradicional usa halteres pesados para sobrecarregar os músculos, trabalhando-os à exaustão e fazendo que eles se reconstruam. Uma abordagem do Pilates tira a pessoa do aparelho de musculação e o coloca numa bola ou, por exemplo, num reformer,  para uma relação única com a gravidade, utilizando sistemas de forças e alongamentos diferenciados. Esta combinação faz com que muitas partes do corpo trabalhem juntas, resultando não apenas num desenvolvimento de grandes grupos musculares, mas englobando também capacitações de alongamento, equilíbrio, consciência corporal, reestruturação postural e coordenação de movimentos.

Trabalhar o corpo de dentro para fora – uma diferença fundamental do Pilates. Os pequenos músculos profundos de nosso corpo são destinados a oferecer apoio para a coluna, e a camada mais superficial da musculatura fica com a “responsabilidade” de manter a integridade postural. quanto mais forte for esta a camada mais profunda, mais eficientemente os músculos superficiais poderão trabalhar, e o melhor, sem colocar o corpo em risco. Normalmente a prática proporciona um corpo mais alto e aprumado executando tarefas com mais facilidade, resistência e potência.