Arquivo da categoria: teoria

DOMINÂNCIA CEREBRAL E LATERALIDADE

DOMINÂNCIA

Vamos entender um pouco sobre  o conceito de lateralização hemisférica ou dominância cerebral, ou seja, às diferenças de funções entre os dois hemisférios (lados) do cérebro.

Todos sabemos da complexidade do cérebro humano. Dizem ser a “máquina” que jamais será inventada, copiada, ou melhorada.

Vamos discorrer apenas sobre a diferença entre “os lados” do cérebro.

Nosso cérebro é organizado em dois hemisférios: direito e esquerdo. O que acontece no lado direito do corpo, em geral, é responsabilidade do hemisfério esquerdo e o que acontece no lado esquerdo do corpo, é relacionado ao lado direito do cérebro. Isto quando relacionamos a eventos motores ou sensoriais.

Segundo estudos de Norman Geschwind, no cérebro existem dois hemisférios complementares, onde um necessita do outro e são unidos por uma estrutura que se chama corpo caloso – um feixe que tem entre 200 e 250 milhões de fibras nervosas – incríveis esses números, né?

Os cientistas já sabem há muito tempo que o lado direito do cérebro controla o lado esquerdo do corpo e vice-versa, ou seja, é contralateral. Assim, uma lesão de um lado do cérebro vai afetar os movimentos e o sentidos do lado oposto do corpo.

 

Lateralização hemisférica X preferência motora/manual

A “preferência” manual, isto é, a escolha por um dos membros (esquerdo ou direito) para realizar tarefas seria a manifestação mais simples e mais evidente da “dominância cerebral”. Ou seja, o hemisfério esquerdo, dirige a motricidade fina da mão direita e constitui a maior parte da população (por volta de 70%) e por isso chamamos que este hemisfério é dominante para atividade manual. E o restante (30%) são os canhotos e ambidestros, onde vale o mesmo raciocínio.

Já a lateralidade é a capacidade de controlar os dois lados do corpo juntos ou separadamente. É a predisposição à utilização preferencial de um dos lados do corpo, em três níveis: mão, olho e pé (Le Boulch,1987;1992).

Isso torna importante sabermos nossa lateralidade (dominância), pois define a otimização das atividades e ações. Se o cérebro tiver que usar os dois hemisférios para decidir que mão usar para escrever iríamos perder tempo e eficiência.

A lateralidade é uma função complexa que deriva da organização binária do nosso sistema nervoso. Grande parte do nosso corpo desenvolve-se de forma dupla: dois olhos, dois ouvidos, duas orelhas, dois pulmões, dois rins, etc. Seguindo esse padrão, o nosso cérebro também dispõe de duas estruturas hemisféricas especializadas que são responsáveis por controlar todo o complexo sistema dual, integrando a diferente informação sensorial, orientando-nos no espaço e no tempo e,  interpretando o ambiente que nos cerca.

  • Dominância Manual: preferência ou maior facilidade para utilizar uma das mãos (direita ou esquerda) para executar ações como apanhar objetos ou escrever.
  • Dominância Pedal: indica-nos o pé dominante para efetuar ações como chutar uma bola, manter-se de pé apenas com uma perna, etc.
  • Dominância Ocular: embora os dois olhos sejam necessários para configurar uma imagem correta, há um que se prefere para olhar por um telescópio ou para apontar, trata-se do olho dominante.
  • Falamos de lateralidade homogénea quando a mão, o pé, o olho e o ouvido oferecem uma dominância no mesmo lado, quer seja no lado direito (destro) quer seja no lado esquerdo (canhoto). Estamos perante uma lateralidade cruzada quando existe uma lateralidade distinta da manual para os pés, olhos ou ouvidos (por exemplo, mão direita dominante com domínio do olho esquerdo). Nestes casos também se fala de “assimetria funcional”.
  • A lateralidade cruzada mão-olho tem sido uma das mais estudadas e com frequência é sinónimo de problemas na aprendizagem, em especial nos processos de leitura e de escrita
  • Dominância Auditiva: refere-se à preferência ou tendência de escutar mais por um ouvido que por outro, por exemplo, ao falarmos ao telefone.

fontes:

http://hrmanagement07.blogspot.com.br/2013/11/

https://tutores.com.br/blog/lateralidade-e-dominancia-cerebral-esclarecimentos-importantes-para-a-educacao-escolar/

 

O ritmo da respiração afeta a memória e o medo.

Um novo estudo relata o ritmo de sua respiração pode influenciar a atividade neural que melhora a recordação da memória e julgamento emocional.

Respirar não é apenas para oxigênio. Cientistas a estão ligando ao comportamento do cérebro.

Os cientistas da Northwestern Medicine descobriram pela primeira vez que o ritmo da respiração cria atividade elétrica no cérebro humano que aumenta os julgamentos emocionais e a memória.

Estes efeitos sobre o comportamento dependem criticamente se você respira pelo nariz ou pela boca.

No estudo, os indivíduos foram capazes de identificar um rosto com medo mais rapidamente se viram o rosto enquanto inspiravam em comparação com a expiração. Os indivíduos também eram mais propensos a se lembrar de um objeto se eles o viram na inspiração. O efeito desapareceu se a inspiração fosse através da boca.

“Uma das principais descobertas neste estudo é que há uma diferença considerável na atividade cerebral, na amígdala e, no hipocampo durante a inspiração em comparação com a expiração”, disse a autora principal Christina Zelano, professora assistente de neurologia na Northwestern University Feinberg School of Medicine. “Quando você inapira, descobrimos que você está estimulando neurônios no córtex olfatório, amígdala e hipocampo, em todo o sistema límbico”.

(sistema límbico – na superfície medial do cérebro dos mamíferos, o sistema límbico é a unidade responsável pelas emoções e comportamentos sociais. É uma região constituída de neurônios, células que formam uma massa cinzenta denominada de lobo límbico)

Os cientistas de Northwestern descobriram primeiramente estas diferenças na atividade de cérebro ao estudar sete pacientes com epilepsia que foram programados para a cirurgia de cérebro. Uma semana antes da cirurgia, um cirurgião implantou eletrodos nos cérebros dos pacientes para identificar a origem de suas convulsões. Isso permitiu aos cientistas adquirir dados eletrofisiológicos diretamente de seus cérebros. Os sinais elétricos registrados mostraram que a atividade do cérebro flutuava com a respiração. A atividade ocorre nas áreas do cérebro onde as emoções, a memória e os cheiros são processados.

Essa descoberta levou os cientistas a perguntar se as funções cognitivas tipicamente associadas a essas áreas cerebrais – em particular o medo, do processamento e da memória – também poderiam ser afetadas pela respiração.

Os cientistas de Northwestern descobriram primeiramente estas diferenças na atividade de cérebro ao estudar sete pacientes com epilepsia que foram programados para a cirurgia de cérebro. Uma semana antes da cirurgia, um cirurgião implantou eletrodos nos cérebros dos pacientes para identificar a origem de suas convulsões. Isso permitiu aos cientistas adquirir dados eletrofisiológicos diretamente de seus cérebros. Os sinais elétricos registrados mostraram que a atividade do cérebro flutuava com a respiração. A atividade ocorre nas áreas do cérebro onde as emoções, a memória e os cheiros são processados.

A amígdala está fortemente ligada ao processamento emocional, em particular as emoções relacionadas ao medo. Assim, os cientistas pediram cerca de 60 indivíduos para tomar decisões rápidas sobre expressões emocionais no ambiente de laboratório, enquanto ocorria gravação de sua respiração. Apresentados para imagens de rostos mostrando expressões de medo ou surpresa, os sujeitos tinham de indicar, o mais rápido possível, qual emoção cada face estava expressando.

Quando as caras foram vistas durante a inspiração, os sujeitos reconheceram-nas como temerosas mais rapidamente do que quando os rostos foram encontrados durante a expiração. Isso não era verdade para os rostos expressando surpresa. Estes efeitos diminuíram quando os indivíduos realizaram a mesma tarefa enquanto respiravam através da boca. Assim, o efeito foi específico para estímulos temerosos apenas durante a respiração nasal.

Em um experimento destinado a avaliar a função da memória – ligada ao hipocampo – os mesmos sujeitos foram mostrados imagens de objetos em uma tela de computador e dito para memorizar. Mais tarde, eles foram convidados a recordar esses objetos. Os pesquisadores descobriram que o resultado foi melhor se as imagens foram vistas durante a inspiração.

Os resultados implicam que a respiração rápida pode conferir uma vantagem quando alguém está em uma situação perigosa, Zelano disse.

“Se você está em pânico, seu ritmo de respiração se torna mais rápido”, disse Zelano. “Como resultado você gastará proporcionalmente mais tempo inspirando do que quando em um estado calmo. Assim, a resposta inata do nosso corpo ao medo com respiração mais rápida poderia ter um impacto positivo sobre a função cerebral e resultar em tempos de resposta mais rápidos para estímulos perigosos no ambiente.

Outro insight potencial da pesquisa é sobre os mecanismos básicos de meditação ou respiração focada. “Quando você inspira, você está de certo modo sincronizando oscilações cerebrais através da rede límbica”, observou Zelano.

Venha regular sua respiração conosco!

10 erros que devemos evitar ao caminhar.

Na semana passada (01/05/2017) colocamos um post abordando os benefícios que recebemos ao caminhar.

caminhar

Hoje vamos destacar alguns hábitos ou vícios que devemos evitar enquanto caminhamos, para que possamos usufruir com maior segurança e eficácia desta importante forma de nos exercitar.

Vamos a eles:

  1. Passo muito grande: Quando aumentamos nosso ritmo de caminhada, quase que inevitavelmente “alargarmos” nossas passadas.  Isso causa uma descompensação na mecânica do exercício,  e podendo acarretar dores  nos tornozelos e incômodos lombares. Se você quer andar mais rápido, o melhor a fazer é dar mais e menores passos.
  1. Calçados impróprios: Tênis pesados, com solados duros, muito justos, muito soltos,  não são bons para caminhar e podem gerar problemas nos músculos e articulações. Atente-se também se a solas estão se desgastando desigualmente quando você olha por trás do tênis. Nesse caso provavelmente é melhor você usar palmilhas compensatórias. Consulte um ortopedista e depois vá a uma boa loja do ramo e pesquise as opções
  1. Pisada errada: Ao invés de pousar toda a planta do pé de uma só vez no chão, procure tocá-lo primeiro com o calcanhar e depois ir rolando a planta enquanto o corpo vai à frente. No final, para ganhar velocidade, dê um último impulso com os dedos. Parece difícil ou complicado? Com o tempo você se  acostuma e naturalmente você estará fazendo este movimento.
  1. Braços esticados: Manter os braços estendidos para baixo durante a caminhada pode causar inchaço nas mãos. Além disso, o movimento natural de pêndulo que eles fazem acaba descompensando o equilíbrio quadril/lombar. O melhor é  flexioná-los a mais ou menos 90 graus, de modo que os punhos apontem para a frente e não para o chão.
  1. Cotovelos afastados: Quem já flexiona os braços durante a caminhada, muitas vezes comete o erro de apontar os cotovelos para os lados, provocando um movimento de giro externo dos ombros. Para que tem bursite por exemplo, vai sentir-se incomodado. Mantê-los apontados para trás será mais eficiente para você e ‘mais seguro’ para quem está ao seu lado.
  1. Cabeça inclinada: Nada de ficar olhando para os próprios pés durante o percurso. Olhe para a linha do horizonte, mantendo o queixo paralelo  ao chão. Claro, ninguém quer que você tropece, ainda mais andando nas nossas ruas e calçadas “tão bem conservadas”, então baixe às vezes seus olhos para o chão, sem precisar apontar o queixo para baixo. Esta postura vai auxiliar sua  respiração e prevenir dores no pescoço, nas costas e nos ombros.
  1. Tronco inclinado ou instável: Seu tronco não deve inclinar-se para a  frente nem balançar para trás, apesar de haver uma tendência natural de que isso ocorra. Além de causar dores nas costas, a mecânica do exercício  ficará prejudicada, diminuindo sua velocidade. Mantenha-se ereto,  perpendicular ao chão e observando sempre o seu centro de gravidade que  muda nas subidas e descidas. Como um bom aluno de Pilates você já sabe da importância de manter o seu abdômen sempre ativo.
  1. Roupas inadequadas: No calor vista-se com roupas leves e claras. No frio agasalhe-se bem. Se você sai cedo pela manhã e o tempo costuma esquentar ao longo da caminhada, procure vestir várias peças de roupa ao invés de uma só, grossa (o bom e velho estilo “cebola”). Um conjunto eficiente é formado por uma camiseta, um  agasalho tipo suéter e um casaco.  Use sempre um boné ou chapéu. E, claro, protetor solar.
  2. Jejum: Sair de casa para caminhar sem estar alimentado, pode interferir diretamente em seu bem-estar. Nosso corpo precisa de energia para funcionar. Sei que muitos querem perder umas gordurinhas pelo caminho enquanto caminham, mas é sim necessário já termos uma energia inicial circulante para garantir um funcionamento adequado de músculos e órgãos. Também tão importante quanto uma fruta ou barra de cereal, é estar o tempo todo hidratado. Por tanto, beba água  antes de sair de casa. E se sua cainhada for longa, vai ser necessário levar uma garrafinha com água fresca. (e nada de fazer xixi atrás da árvore, hein?!)

10. Superfícies irregulares: Isso não chega a ser um erro. Pode ser bem benéfico para           nosso sistema de ajuste de equilíbrio e fortalecimento de músculos estabilizadores.           Mas torna-se necessário o uso de bastões ou sticks de caminhada. A cada passada o           bastão apoia no chão ajudando na estabilização.Um bom cabo de vassoura já ajuda.            Vá trocando o bastão de braço para não cansar um só.

Carta de um metabolismo cansado

y

Querido humano, eu sei que você anda desapontado comigo. Sei que nos últimos tempos você me esconde em baixo de roupas largas e evita praia. Você me exige uma energia que não tenho. Suas bolachas recheadas e refrigerantes não me dão o suporte necessário.

Fico sobrecarregado e infelizmente, me vejo obrigado a estocar energia em forma de gordura. Eu sei que você se envergonha do seu estoque de energia, mas o que você me pede, não posso lhe oferecer. Estou fraco! Não descanso e sabe-se se lá quando foi meu ultimo sono reparador. Quando acordo, você não me alimenta e quando me alimenta, não é com qualidade.

Estou estressado e próximo de um colapso nervoso. Sei que você espera mais de mim, mas tenho que ser sincero, também esperava mais de você. Você me pede foco, energia e menos gordura. Eu lhe peço nutrientes, hidratação e descanso. E assim como você, estou a ver navios.

Você se chateia com o intestino preso, mas meu caro, não estou em condições de abrir mão de nada agora. Não me peça para lembrar de algo. Meu estoque de antioxidantes está baixo, minhas membranas celulares sem flexibilidade e a gordura ruim que você consome, acaba comigo! Já não consigo transportar bem o açúcar que você ingere e contra minha vontade, tive que chamar minha amiga insulina com mais frequência. Se você está tonta e com dor de cabeça, a culpe.

E você bem sabe o quanto ela é difícil, sempre que ela aparece de forma desordenada sou obrigado a estocar ainda mais gordura. Desista dos cremes e das massagens, meu amor. Já não respondo aos estímulos externos. Estou tão nervoso que pedi conselhos ao cortisol. Ele me aconselhou a reter o máximo de líquido que puder para me proteger e sempre que possível, me livrar do peso desnecessário dos músculos. Bem, músculos são pesados e eu já não tenho capacidade de carrega-los por aí. Optei pela gordura meu bem, me desculpe.

Com a escassez de nutrientes tive que fazer escolhas drásticas. Não estou mais nutrindo sua pele e cabelo, logo, você os verá ir embora. Estou tão nervoso que cápsulas e suplementos não são absorvidos. Estou bravo com você e agora, não quero mais papo. Estou lhe escrevendo essa carta como um adeus. Estou me desligando e logo, a falta de ar será evidente.

Quanto mais adoeço, mas você me agride com fármacos e eu, sinceramente não entendo por que me trata/ assim. Até parece que quer me ver sofrer. Como se não bastasse todos os anos de descaso, agora grita aos sete ventos que sou lento, que seu metabolismo é lento. Dói!! Eu nasci sim com algumas imperfeições, mas imaginava que você, com inteligência de humana, soubesse zelar pelo o seu corpo. Me enganei! Você não prestou atenção aos sinais e abusou de mim. Agora que desabafei lhe pergunto, quando me cansar e for embora, onde você irá morar?

http://www.cgespensino.com/noticias

A importância de dormir bem

Além de energizante o sono também tem a responsabilidade de pela desintoxicação de alguns órgãos de nosso organismo.
E isso acontece por etapas, de acordo com as fases de nosso sono.
Dormir cedo, dormir bem e não despertar tarde…saiba mais…

Sistema Linfático

O sistema linfático é uma rede complexa de órgãos linfoides, linfonodos, ductos linfáticos, tecidos linfáticos, capilares linfáticos e vasos linfáticos (quanto nome complicado, né?) que produzem e transportam o fluido linfático (linfa) dos tecidos para o sistema circulatório, ou seja, é constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido tissular (líquido com  com gás carbônico e excreções das células) que não retornou aos capilares sanguíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sanguínea. O sistema linfático também é um importante componente do sistema imunológico, pois ajuda os glóbulos brancos na proteção contra bactérias e vírus invasores.

Credita-se ao sistema linfático 3 funções:

Remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais;

Absorção dos ácidos graxos e transporte subsequente da gordura para o sistema circulatório;

Produção de células imunes (como linfócitos, monócitos e células produtoras de anticorpos conhecidas como plasmócitos).

Os vasos linfáticos têm a função de drenar o excesso de líquido que sai do sangue e banha as células. Esse excesso de líquido, que circula nos vasos linfáticos e é devolvido ao sangue, chama-se linfa.

A linfa é transportada pelos vasos linfáticos em sentido unidirecional e filtrada nos linfonodos (também conhecidos como nódulos linfáticos ou gânglios linfáticos).

sistema linfatico

mais informações: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABYmIAF/sistema-linfatico